A Viagem do Martelo no Leito do Watú
Documentário – Sinopse:
O Rio Doce (Watú) é um dos principais rios do Sudeste do Brasil. Em 1800, a Coroa Portuguesa aboliu as proibições de navegação desse rio, anteriormente impostas para evitar os extravios do ouro. Em 1827, o Presidente da Província de Minas Gerais, Visconde de Caeté, recebeu um requerimento de Monlevade solicitando que o governo auxiliasse no transporte das máquinas pelo Rio Doce, único meio de fazê-las chegar até o local escolhido para erguer a fábrica.
Em 1817, aos 28 anos, chega ao Brasil o francês Jean Antoine Félix Dissandes de Monlevade. Ao aportar no Rio de Janeiro, ele segue viagem para a província de Minas Gerais, estado que ele aponta como um grande campo de estudo na área de mineralogia e geologia, visto que ele era engenheiro de Minas. Em Minas, Jean nota que o Estado está repleto de forjas para a produção de ferro e percorre várias comarcas como Sabará, Caeté e São Miguel de Piracicaba, onde adquiriu algumas sesmarias e construiu uma forja Catalã, além de sua moradia, o Solar Monlevade. Com o vasto conhecimento que Jean de Monlevade adquiriu através de seus estudos e a aquisição de vários equipamentos comprados na Inglaterra, a fábrica criada por ele prosperou. Tornou-se um das mais importantes no período imperial com uma produção diversificada, produzindo desde enxadas até freios para animais. Sabe-se que no começo do século XIX, a região do atual município de João Monlevade não passava de uma área com densa mata fechada. Como os equipamentos da fábrica chegaram até esta localidade? Neste projeto o que se pretente é fazer um documentário de caráter científico, histórico e cultural.
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